sexta-feira, 3 de abril de 2015

Mary e Max - Uma amizade diferente (2009)

Sinopse: Mary Daisy Dinkle (Toni Collette) é uma menina solitária de oito anos, que vive em Melbourne, na Austrália. Max Jerry Horovitz (Philip Seymour Hoffman) tem 44 anos e vive em Nova York. Obeso e também solitário, ele tem Síndrome de Asperger. Mesmo com tamanha distância e a diferença de idade existente entre eles, Mary e Max desenvolvem uma forte amizade, que transcorre de acordo com os altos e baixos da vida.


Crítica:
Animações estão aos montes por aí, geralmente trazendo temas infantis, muitas vezes fantasiosos. Mas e quando alguém resolve fazer uma animação quase obscura, que retrate o nosso mundo da forma que ele realmente é?!
Mary e Max é exatamente oque eu acabei de descrever. É um filme que traz temas polêmicos (como a depressão, suicídio, alcoolismo, bullying, obesidade, entre outros) e que devem ser debatidos. Uma animação que pode até ser fofinha, mas da sua forma.
Esse filme é simplesmente fantástico! Tudo nele se encaixa perfeitamente e faz com que a gente ame ele de verdade.
Geralmente é meio difícil acharmos filmes que conseguem misturar gêneros distintos de forma certa. Mary e Max mistura drama e comédia na medida certa! Ele consegue fazer isso de forma tão perfeita que em algumas momentos estava quase escorrendo lágrimas dos meus olhos, mas eu tava simplesmente me acabando de rir. Isso é meio confuso, mas quem já assistiu sabe do que eu tô falando (na verdade ele é um drama cômico, pra ser mais preciso). Esse filme aborda temas fortes e até mesmo confusos de forma alternada e exata (sem contar que o humor negro dele é sensacional). Ele faz isso tão bem que em alguns momentos está uma forma bem clara e bem humorada, e outras vezes super pesada e dramática. Justamente para entendermos melhor, refletirmos, e claro, abrirmos nossos olhos.
Alguns podem não recomenda-lo para crianças (justamente por ele ter um tema mais adulto), porém eu acho que elas devem assistir sim! Pra ser sincero, eu acho que seja criança, adolescente, adulto ou idoso, esse filme é perfeito para todos! A abordagem dele é clara, e ele simplesmente vomita na cara de quem ta assistindo várias coisas ruins que nos rodeiam, e que precisamos melhorar. Ele realmente faz com que a gente pense se oque estamos fazendo é certo ou não. Na verdade é um tapa na cara de muita gente.
Os personagens principais são sensacionais e carismáticos. Apesar de boa parte do filme eles não darem um sorriso, mas nós sorrimos por eles. hehe’
Na verdade a gente praticamente sente oque eles sentem! Se estão alegres ou tristes, também ficamos com eles naquele momento. É muito interessante, principalmente porque em alguns momentos eles não falam nada (porque o filme alterna entre as falas deles e a do narrador), mas a gente sabe exatamente oque se passa por eles.
Enfim, no fim das contas tudo se encaixa perfeitamente neste filme! A sonoplastia, a animação, o enredo... Tudo é feito de forma correta.
Mary e Max é um filme brilhante, que faz a gente se divertir mas ao mesmo tempo pensar no que estamos fazendo, no que sentimos (como o amor, a felicidade, a tristeza...), nas coisas que nos rodeiam (amizades, a solidão, aceitação, lidar com coisas difíceis...) e nas pessoas que estão ao nosso lado (e também as que não estão). Um filme que nos deixa bem pensativos e impactados, que vem dar não só uma lição de moral, mas várias.

Para finalizar eu deixo um  trecho de uma das cartas que Max fez para Mary:
"Nós não escolhemos nossos defeitos, são partes de nós e temos que conviver com eles. Mas nós podemos escolher nossos amigos e eu fico feliz em ter escolhido você. Com sorte, um dia nossas calçadas vão se encontrar e vamos dividir uma lata de leite condensado. Você é minha melhor amiga. Você é minha única amiga."


Nota: 10


 
“Ame a si mesmo primeiro.”
Mary e Max

terça-feira, 31 de março de 2015

Uma Chamada Perdida (One Missed Call - 2008)


Sinopse:

Diversas pessoas recebem mensagens via celular sobre seus últimos momentos de vida. Embora as mensagens possam ser deletadas, seus números crescem cada vez mais. Após testemunhar a morte de dois amigos com poucos dias de diferença, Beth Raymond (Shannyn Sossamon) está traumatizada. Ela sabe que ambos receberam as tais chamadas, que descreviam exatamente como seriam suas mortes. Entretanto a polícia não acredita nela, achando que Beth está perturbada. A única pessoa que crê no que ela diz é o detetive Jack Andrews (Edward Burns), cuja irmã faleceu num acidente parecido com o ocorrido com os amigos de Beth.

 

Crítica:

Celulares... Ó, nossos amados celulares! Quem hoje em dia vive sem eles? Quase ninguém, não é verdade?! Tendo isso em mente os criados deste filme resolveram bater isso de frente, fazendo com que esse objeto (quase) indispensável em nossas vidas se tornasse um instrumento fatal. Pena que a ideia não foi bem desenvolvida...
Uma Chamada Perdida é um remake de Chakushin ari (filme de 2003, que eu ainda não assisti). Ele mais parece uma mistura fajuta de O Chamado e Premonição. Tudo aqui parece razoável, desde as atuações até os efeitos.
Um dos maiores erros em One Missed Call é colocar personagens que não duram nem dez minutos em cena, que aparecem somente para morrer. Assim você não sente pena do personagem (pelo contrário, às vezes a gente chega até a torcer pela morte deles, de tão escrotos e chatinhos que eles são). Alguns personagens aqui praticamente pedem para morrer, de tão burros que eles são. Nem os personagens principais nos convencem.
Não espere banhos de sangue, pois, aqui não tem! As mortes são rápidas e nem uma nos deixa aflitos ou assustados. O final até tenta ser ousado, mas acaba sendo tão ruim quanto o resto do filme. Os sustos são bem previsíveis e acabam nem assustando. O clima de tensão não funciona.
São poucas as coisas que funcionam, como as assombrações! As cenas com elas são razoavelmente boas e elas são até bem feitas (tirando algumas em CGI), mas também não são bem aproveitadas. Destaco a cena da 'zumbi', se também fosse mais explorada seria melhor...
No fim das contas Uma Chamada Perdida é bem entediante. Um filme com uma ideia boa, mas que não foi bem aproveitada.
Nota: 3,7

sexta-feira, 27 de março de 2015

Evidências (Evidence - 2013)

Antes de mais nada, eu estive um tempo afastado do blog, sim! U-U'
Bom, mas é por vários motivos (e nem tanto por preguiça, como da última vez que eu dei uma sumida daqui! haha'). Eu estou assistindo muitos filmes, lendo muitos livros (minha outra paixão *-*), tocando muito mais teclado e muitas outras coisas... sem contar que entrei na faculdade (de Letras - Inglês)! ^^
Mas, sim, senti saudades e aqui estou eu de volta. Vou tentar postar pelo menos uma ou duas vezes por semana! :3
Então vamos ao que interessa...

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Sinopse: Com a ajuda de várias gravações de vídeo, uma dupla de detetives (Stephen Moyer e Radha Mitchell) começam investigar uma série de crimes brutais. As imagens revelam um grupo de viajantes que após um acidente com seu ônibus, no meio do deserto, tem que lutar pela sua sobrevivência, enquanto um misterioso assassino mata um por um.


Crítica:
Hoje em dia filmes em
found footage (primeira pessoa) não são novidades. Grandes filmes neste estilo já foram criados, tanto que é só falar nele que logo vem à cabeça A Bruxa de Blair, Cloverfield – Monstro, Rec ou o mais famoso de todos nos últimos tempos: Atividade Paranormal. Mas também existem ótimos filmes nesse estilo que não fizeram tanto sucesso, um grande exemplo disso é Evidence.
Filmes que nos predem do começo ao fim são simplesmente fantásticos. Evidence faz bem esse estilo!
Esse filme é sensacional. Só pelo fato dele misturar “gravações encontradas” e filmagem tradicional, já é um fato para olha-lo com outros olhos. O legal é que ele faz isso corretamente, e a mistura realmente da certo! Tudo é encaixado perfeitamente no seu devido lugar.
O filme tem uma ótima trama que te prende pra valer. Pra falar a verdade ele me surpreendeu muito! Mais da metade do filme parece que já ta tudo bem claro, quem é o serial killer e tudo mais. Porém conforme o filme vai processeguindo, as reviravoltas vão aparecendo e o final vai chegando, o filme simplesmente vomita na sua cara que você estava todo tempo errado. haha’  Não posso falar muita coisa pra não dar nenhum spoiler forte, só digo que o final realmente me deixou impressionado. Eu achava que já sabia oque iria acontecer, mas o filme foi indo por um outro lado e me surpreendeu pra valer! E eu gosto disso, muito! Afinal, filmes clichês e previsíveis estão aos montes por aí. Evidências usa isso ao seu favor.

Os personagens não são perfeitos, mas tem o seu valor. Por vezes a gente chega até a sentir pena deles. Em alguns momentos parece até que nós estamos dentro do filme, sériozão!
Uma outra coisa bem legal também em Evidence é que não é usada apenas uma câmera, e o melhor disso tudo é que elas não estão lá simplesmente por estar! (como em muitos filmes em found footage, que parece que estão filmando sem motivo algum, sem contar que parece que as câmeras nunca descarregam). Aqui é diferente, e tudo tem uma boa justificativa e faz bastante sentido.
No fim das contas, Evidências é um filme bem interessante, com ótimos momentos de tensão que te prende do começo ao fim (e que fim!). Não é perfeito e tem suas falhas sim, mas com um enredo muito bom e que te deixará muito impressionado com as reviravoltas e perplexo com o final (pelo menos foi oque aconteceu comigo) você nem ligará para os errinhos do filme.
 

Nota: 9,2

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Annabelle (2014)


Sinopse: Um casal se prepara para a chegada de sua primeira filha, e compra para ela uma boneca. Mas, quando sua casa é invadida por membros de uma seita, o casal é violentamente atacado e a boneca, Anabelle, se torna recipiente de uma entidade do mal.


Crítica: Bom, antes de qualquer coisa, uma coisa deve ser logo ressaltada: “ANNABELLE NÃO É O NOVO CHUCKY!”. Sim, diferente de Chucky, Annabelle não corre, não pula, não fala... NÃO FAZ PORRA NENHUMA!!! (É uma boneca como outra qualquer). Basicamente Annabelle nada mais é que uma desculpa pra eles soltarem as assombrações (mais precisamente demônios). hahaha’ A boneca é simplesmente um pano de fundo, então não espere muito dela (em si), observe oque tem ao seu redor...
Depois de Invocação do Mal já era de se esperar uma continuação ou um spin-off, e foi o que aconteceu. A boneca (que realmente existe na vida real e tem toda uma história assombrada por trás dela) agora tem seu próprio filme. Quem conhece a verdadeira história de Annabelle e já viu uma imagem dela sabe que ela é totalmente diferente da boneca usada no filme. Enquanto a boneca do filme naturalmente já assusta pra valer e daria um papel perfeito de amante do Chucky, a verdadeira é feita totalmente de pano e tem uma cara bem fofinha.
Annabelle é um daqueles tipos de filmes que você deve ir ver com a galera, e foi oque eu fiz... Não esperava muita coisa, fui mais pra me divertir e ver os sustos da galera, e foi oque aconteceu. Ele não é aquele super filme de terror que inova e tudo mais (pelo contrário) ele é mais um filme de Terror cheio de clichês, mas que não deixa de ser legal (e eu como um grande fã do gênero não poderia deixar de assistir). Cheguei a bocejar algumas vezes no cinema, mas justiça seja feita, eu me assustei algumas vezes também (em duas cenas, pra ser mais exato). Ele é mais de dar sustos do que de dar medo (basicamente ele é só jumpscar).
Você deve ir assistir sem pretensão alguma, só pra passar o tempo mesmo. As atuações são medianas (em alguns momentos a criança atuou melhor que os adultos. haha'), ele é super clichê (exemplos disso é a TV ligar “sozinha”, porta bater “sozinha” – Atividade Paranormal curtiu isso –, personagem caindo em momentos de apuro, ou mesmo o fato do personagem escutar um barulho e ir logo ver oque é, ficar um tempo em silêncio e depois logo vim o susto com um barulhão, essas coisas... Ah, principalmente o final, que é um fiasco! Mais clichê impossível...), pra falar a verdade tem coisas que chegam a ser absurdas (como o fato de depois deles trocarem de casa e a boneca ser jogada fora, ela reaparecer, só que na casa nova e a Mia (Annabelle Wallis, sim, a atriz tem o mesmo nome da boneca!) – a principal do filme – querer continuar com ela, sendo que foi ela mesmo que mandou jogar fora (!!!) Coisas que você pensa “Maisoq??”. Ou mesmo o fato de chamarem a polícia e em menos de 5 minutos eles já estarem lá metendo bala! kkkkk’ Ou também o fato de as vezes vários objetos serem focados – uma maçaneta, por exemplo - e ficar mó tempão lá, e você pensa que eles servirão de alguma coisa, pelo menos pra ti darem um susto ou algo tipo, mas não, isso não acontece, na verdade chega a incomodar as vezes... Perdi as contas de quantas vezes a cara da boneca foi focada e você pensa que o filme foi até pausado. huehue’)...
Bem, Annabelle tem coisas boas também, como o jogo de câmeras, os efeitos, a sonoplastia ou mesmo o fato de o filme ter fortes influências (como Invocação do Mal – claro! – e O Bebê de Rosemary).
Enfim, resumindo... O filme tem seus defeitos, mas também tem seus acertos sim! Não achei o maior fiasco do ano (como li em outras críticas) e gostei bastante até, principalmente porque eu fui assistir com os amigos, e com os amigos qualquer coisa fica boa. hehe’
Um bom filme que DEVE ser assistido sem pretensão alguma.
Nota: 7,3

sábado, 25 de outubro de 2014

RIO (2011)

E aí galera!! Depois de muito tempo sem postar nada aqui, eis que eu estou de volta! HaHa'
Andei sumido aqui do blog por preguiça mesmo, preguiça de criar posts novos. Mas não deixei de assistir filmes (jamais!), a sétima arte é minha paixão. Então com muita saudade de postar aqui, eu resolvi voltar! ^-^ Mas chega de enrolação e vamos ao que interessa...


Sinopse: Blu (Jesse Eisenberg) é uma arara azul que nasceu no Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi parar na fria Minnesota, nos Estados Unidos. Lá é criada por Linda (Leslie Mann), com quem tem um forte laço afetivo. Um dia, Túlio (Rodrigo Santoro) entra na vida de ambos. Ornitólogo, ele diz que Blu é o último macho da espécie e deseja que ele acasale com a única fêmea viva, que está no Rio de Janeiro. Linda e Blu partem para a cidade maravilhosa, onde conhecem Jade (Anne Hathaway). Só que ela é um espírito livre e detesta ficar engaiolada, batendo de frente com Blu logo que o conhece. Quando o casal é capturado por uma quadrilha de venda de aves raras, eles ficam presos por uma corrente na pata. É quando precisam unir forças para escapar do cativeiro.


Crítica: Depois de muito tempo sem postar no blog, aqui estou eu de volta! :3  E, como prometido, criticarei filmes de ANIMAÇÃO também! E o primeiro filme a ser comentado sobre esse gênero é: RIO! (Afinal, foi ele que ganhou a enquete).
Rio é um filme super divertido! A história é envolvente e com personagens carismáticos, sem contar que retrata muito bem o nosso Brasil (e principalmente o Rio, claro), tanto as coisas boas (como a beleza florestal) quanto as coisas ruins (como o contrabando de animais). Tudo se encaixa muito bem!
A animação tem de tudo! Aves cantoras, macacos ladrões, cão babão... Enfim, todos os personagens são muito legais e de grande carisma (desde os bons até os malvadões), destaque para os protagonistas Blu e Jade. Ah! Não esquecendo de Nigel, a cacatua valentona que daria medo até em Jason Voorhees. haha
O enredo do filme nos mostra bons momentos, engraçados e alguns exagerados também.
Uma coisa que me deixou meio incomodado é eles retratarem como se só tivesse samba, e como se fosse só abrir a porta de casa, olhar para fora e já ver alguém sambando todo tempo (por exemplo). Eu hein! huehue
Outra coisa é que como já é de se esperar nesse tipo de animações é o fato dele ser entupido de musiquinhas por todas as partes. Realmente isso meio que me incomoda também em algumas animações! Até parece que só o fato de uma folhinha cair no chão (por exemplo) a cantoria rola solta. haha’ Mas aqui até que funciona, as musiquinhas são bem encaixadas e bem feitas, fazendo a cantoria dos animais dar certo! (Não que eu vá baixar, colocar no meu celular e ficar escutando toda hora. kkkkkk’).
Tirando algumas coisas chatinhas o filme é muito bom! Os gráficos estão muito bem feitos e a direção de
Carlos Saldanha (que por sinal é responsável também por A Era do Gelo 1 e 2) está muito boa. Tudo é muito bem feito!
Enfim, ao todo Rio é um filme muito divertido, e ele realmente foi feito pra isso! (Então não espere um filmaço que vai te deixar sem ar e o caralho a 4! Rio é feito pra descontrair e passar o tempo). Um filme muito bom que realmente tem começo, meio e fim descentes! (que por sinal eu achei o final bem legal, apesar de previsível). Recomendo!
Nota: 9,0

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Planeta Selvagem (Savage Planet - 2006)

Sinopse: James Carlson, um carismático cientista, acredita que encontrou a solução para os problemas de ambiente que afetam o planeta terra e a espécie humana. Ele descobriu um poderoso método de teletransporte que permite a deslocação por todo o espaço, o que permitirá deslocar para diversos planetas semelhantes à Terra e recentemente descobertos, a maior parte das espécies animais e vegetais do nosso planeta e assim reproduzir neles uma nova terra imaculada. O processo começa e deverá demorar décadas mas algo estranho começa a passar-se num dos planetas, chamado Oxygen. Todas as espécies se desenvolvem muito depressa. Carlson logo percebe que algo inesperado e fora dos seus planos está a surgir…

 
Crítica: Não é de hoje que os animais são retratados em vários filmes como verdadeiras máquinas de matar. Eu, particularmente, amo filmes com animais assassinos, quer dizer, desde que eles sejam bem feitos! Grandes exemplos de filmes desse tipo são Jurassic Park (toda a trilogia), Anaconda 1 e 2, Do Fundo do Mar, Tubarão e muitos outros.
Infelizmente, como nem tudo está a nosso favor, existem aqueles filmes picaretas que só servem pra nos dar sono!
Eu já postei aqui diversos filmes assim e com uma grande diversidade de animas. É Cobra - Anaconda 3 e 4 -,  Tubarão - Tubarões Assassinos -, Dentes de Sabre - O Ataque do Dentes de Sabre -, Tubarão-Polvo(?!) - Sharktopus -, e até Mariposa - Castigo Mortal -. Todos uma grande MERDA, daquelas bem fedorentas que acabaram de ser depositadas em uma calçada por um Vira-Lata qualquer. Realmente essas obras primas do capeta fedem muito e nos fazem perguntar por que criam produções tão bostas como essas.
Bem, mas eu até gosto de assistir filmes como esses, assim eu posso repassar toda a minha indignação aqui no blog e poupar outras pessoas de terem a mesma experiência cruel. HaHa’
Bom, mas será que Planeta Selvagem entra na lista dos melhores filmes nesse estilo ou dos piores? É isso oque veremos já já...
O filme conta a história de uma equipe de cientistas que vão para um planeta bem parecido com a terra, com a intenção de descobrir avanços científicos para salvar a terra. Mas tudo fica fora de controle quando eles descobrem que não estão sozinhos nesse planeta e lá é habitado por Ursos (??).
Viu só esse grande enredo que o espera?! Não? É porque realmente o filme não tem enredo algum! Tudo nele é uma MERDA e nada, absolutamente nada, presta!!(!!!)
O filme basicamente é uma cópia das Anacondas 3 e 4, e eu não digo isso só porque ambas as histórias tem pesquisadores tentando encontrar uma cura e acham animais assassinos perto da grande descoberta científica! Eu falo isso porque ambos os filmes tem enredos furados, personagens chatos, efeitos toscos e por aí vai. Posso até dizer que o filme das cobras assassinas mutantes não foi tão ruim quanto este (isso mesmo que você leu, o filme das cobras mutantes que já é uma grande porcaria e estraga a franquia Anaconda, não foi tão ruim quanto esta pérola da ruindade que se chama Planeta Selvagem – Nossa, até rimou! kkkkkkk' Ta, parei).
É sério, eu não sei oque é pior, se é o enredo que tem mais furos que uma estraga esburacada ou se são os efeitos que são tão toscos a ponto de doer os olhos!
O filme vomita na sua cara coisas que simplesmente não fazem sentido! Por exemplo, um pedaço de pau cai (do nada) na cabeça de um personagem e a cabeça dele abre praticamente uma cratera!!! Sendo que no máximo oque aquele pedaço de pau faria era ficar um pouco roxo a testa dele e pra acontecer oque aconteceu no mínimo a árvore toda teria que despencar na cabeça dele. Outra parte um homem moreno (não lembro o nome de nenhum deles, e nem quero!!) está caminhando e torce o pé, assim, do nada (!!) E não podemos nem dizer que é porque ele caminhou muito porque ele praticamente só vivia sentado. Uma das coisas mais sem noção é o fato deles conseguirem confundir um urso com uma rocha!!(!!!!!) Isso mesmo, os personagens são tão bestas e incompetentes que eles confundem um urso com uma rocha! Noss véi, até uma criança de dois anos sabe a diferença entre essas duas coisas, e sabe muito bem que uma rocha não tem pé nem cabeça (e muito menos pêlos!!). Outra coisa absurda é o fato de dois personagens morrerem seguidos e ambos com o mesmo estilo (mas este não é o erro, o erro ainda estar por vim), o urso da um tapão na cara deles, só que um perdeu a cabeça e o outro não, ficou apenas vermelha com o sangue (ou era suco de morango?)! Caracas, será que o bichano perdeu a força assim, do nada? Ta fraco em fí. Coisas similares a isso sempre acontece, como por exemplo, o urso matar um bocado de gente apenas dando uma pequena patada neles e os membros deles voarem pra tudo quanto é lado! Mas, tem um certo personagem que os ursos batem, arranham, puxam e o desgraçado não morre!!!(!!!!!!!!!) Esse cara é imortal ou o que? Claro que vocês já devem ter sacado que ele é um dos personagens principais, né?! Ah! E os personagens? Se você vê que o filme é chato, os efeitos não prestam, não tem enredo, você pelo menos espera que os personagens sejam carismáticos! É, mas aqui, em Planeta Selvagem, todos, absolutamente TODOS, são uma chatice! Tão chatos que eu tava torcendo para aquele planeta explodir e matar todos só de uma vez!!! Mas claro que isso não aconteceu e nós temos aquele mesmo clichê de sempre, personagens secundários para morrer e os mocinhos para sobreviver. Realmente você já sabe aqueles personagens que vão sobreviver e aqueles que só tão ali pra serem destroçados por uma pata de urso feito por recursos tecnológicos horríveis e toscos!
Tem personagem que mal tem duas falas no filme e já é destroçado e tem seu sangue artificial jogado na nossa cara! Nem o personagem mau tem o seu carisma, ele basicamente, só é um personagem no filme que vai morrer logo logo. Ele não faz nada para o filme ficar mais interessante e nem uma reviravolta no final para que pelo menos o filme acabe com dignidade. Eu realmente não esperava nenhuma reviravolta envolvendo os ursos, pois, eles são tão toscos quanto os personagens. Quer dizer, os ursos até que são amigáveis (em certas partes), pois, parece que pegaram algumas imagens de ursos reais e colocaram pra fingir que eles são monstros terríveis que só querem matar! Uma prova disso é que quase sempre não vemos um urso e um ser humano na mesma cena, tipo, aparece uma cena só para o personagem e outra só para o urso, nunca vemos os dois mesmo, juntos ao mesmo tempo! E sempre quando o animal vai matar aparece só uma parte do corpo dele (geralmente só a pata). Ah! Tem uma parte que aparecem os personagens e os animais ao mesmo tempo, só que a cena é tão mal feita, mas tão mal feita que nessa parte da perceber muito bem que os ursos são feitos em computação gráfica, porque eles LEVITAM sobre a tela! É isso mesmo, não parece que eles estão pisando no solo, parece mais que eles estão levitando sobre aquele chão. E era nesse ponto que eu queria chegar, os efeitos (feitos em CGI/Computação Gráfica). Existem filmes que os efeitos em CGI são tão bem feitos que nem parece computação gráfica, mas nesse filme os efeitos são tão ruíns, mas tão ruíns que eu acho que até se fossem feito no Paint ficaria melhor!!!(!!!!!!) É sério, os efeitos são muito mal feitos MESMO! Parece até que a gente ta vendo o pior gráfico, do pior jogo para Playstation! Aí você pergunta “Qual Play? O PS3? O 4?”, Não! É o Playstation 1 mesmo!! HaHa’ Amo Games e eu falando que o efeito do pior jogo para Play 1 é parecido com os desse filme, eu tô xingado o jogo! Então retirem oque eu disse (ou melhor, escrevi) porque os efeitos (gráficos) do pior jogo são MIL (ou MILHÕES) de vezes melhor que dessa bosta de filme!!!
Até que as mortes são legalzinhas e sangrentas, mas de que adianta se parece mais um chafariz de suco computadorizado de groselha?! Realmente isso é triste!
Enfim, o filme realmente é uma MERDA, com efeitos de MERDA, com atuações de MERDA, com enredo de MERDA, com direção de MERDA... Tudo uma MERDA!! E falando assim eu ainda tô xingando... A MERDA!!!
Nota: 0,5 (Nota altíssima para o filme! Só não dei totalmente 0 para não acabar - mais do que já é – com a reputação dessa coisa, que se diz filme!).

sábado, 10 de agosto de 2013

O Espantalho (Husk - 2011)

Sinopse: Quando um bando de corvos quebra o pára-brisa do carro, um grupo de jovens amigos é forçado a abandonar o veículo, deixando-os presos ao lado de um milharal deserto. Escondidos dentro do milharal, eles encontram uma casa em ruínas - mas eles logo descobrem que ao invés de um santuário, a casa é o centro de um ritual aterrorizante sobrenatural onde estão prestes a se tornar uma parte. Sobreviva, fuja ou se junte ao grande Milharal.




Crítica
: Não é de hoje que os espantalhos metem medo em várias pessoas. Com isso em mente, um bocado de filmes usando essa temática começaram a aparecer por aí. Husk é um dos inúmeros filmes envolvendo os coleguinhas de pano. Mas e aí, será que ele presta? É isso o que veremos...
Husk (O Espantalho, aqui no Brasil) conta a história de um grupo de amigos que sofrem um acidente e se perdem em um milharal. Logo eles saberão que não estão a sós neste lugar e vão saber o que é estar no lugar errado na hora errada!
Diferente do que diz o título no Brasil, não é só UM espantalho e sim VÁRIOS! No decorrer da trama vão aparecendo mais e mais. Basicamente, as vítimas viram uma espécie de zumbis (ou sonâmbulos, sei lá!) e matam seus próprios amigos. Bom, apesar disso ser bem inovador (tenho que concordar!), sei lá, eu acho isso meio tosco, pois, além do título nos enganar (achando que era só um espantalho que matava) ainda é muito estranho fazer com que as vitimas se tornem aliados e, sucessivamente, espantalhos também! Pra falar a verdade o filme tem muitas coisas sem nexo e nós tentamos “digerir” oque está sendo jogado na nossa cara! Por diversas vezes eu fiquei sem entender algumas cenas e isso fez com que o filme ficasse muito entediante. Não sei se é porque eu tava com sono ou porque eu sou idiota mesmo kk', só sei que eu não aceitei tudo oque o enredo me apresentou! (Principalmente o fato de o personagem nerd ter visões, sem a menor explicação! - O que é? Ele quer participar da franquia Premonição agora?).
Os personagens são meio chatinhos! Por mim o(s) espantalho(s) matava(m) eles tudinho que não iria fazer diferença nenhuma pra mim! O filme já tava meio chato mesmo...
Com o clima de tensão no ar e o suspense prevalecendo, confesso que eu fiquei muito na dúvida de quem seria o último personagem a sobreviver (se é que teria um sobrevivente!), eu fui deduzir quem seria um pouco mais do meio do filme, e eu gosto disso! As vezes  é chato já saber de cara quem se safa na história.
Os cenários do filme, basicamente, são só dois: O milharal e a casa. São nesses dois lugares que a maior parte do filme acontece. Isso não fez o filme ficar chato, mas também não fez ficar legal. Fez ficar, sei lá, normal ! Já era de se esperar esses lugares para um filme envolvendo espantalho.
Alguns diálogos são extremante chatos e fazem o filme ficar entediante.
Em relação as mortes, a maioria acontece da mesma maneira, de forma rápida e no escuro! O filme não é muito gore, não tem tripas, órgãos e afins sendo jogados na tela (infelizmente), mas tem uma grande quantia de sangue!
Bom, os espantalhos na maior parte das vezes aparecem em partes ou bem rapidamente, são raras as vezes que eles aparecem de corpo inteiro! Ah, destaco a cena do carro, que é uma das melhores cenas do filme!
O final é bem escrotinho...
Enfim, o filme é bem mediano e tem algumas cenas que o salvam. Se você não tem nada pra fazer e ainda sim quer assisti-lo, assista! Cada um tem gostos diferentes, talvez você goste, ou não.
Nota: 6,0